quinta-feira, 29 de abril de 2010

Pessoal, elaborei este pequeno guia que, por sua simplicidade, poderá ser útil para os usuários da sala de informática das escola.

                      Guia de Orientação para uso da Sala de Informática


A sala de informática da escola é um espaço que pertence a todos que compõem a comunidade escolar. Por isso, temos que ter certos cuidados quando a utilizarmos.


ATENÇÃO!

Quanto aos procedimentos na sala:

- Lembre-se que o espaço é coletivo. Você e seus colegas têm os mesmos direitos.


- Máquinas e alimentos não combinam. Por isso, evite levar lanches, doces ou líquidos para a sala de informática, a fim de não atrair insetos que danificam os computadores.

- Como numa biblioteca, este é um ambiente de estudo, por isso seja educado e faça silêncio. Se precisar de ajuda do professor, erga a mão e aguarde ser atendido.

- Se tiver de compartilhar o mesmo computador com outro(s) colega(s), seja gentil, dando a ele oportunidade para também manusear a máquina.

- Ao sair da sala, desligue os aparelhos que você utilizou.

Quanto ao uso da Internet:

- Apesar da sensação de anonimato, o usuário pode ser identificado, por isso, cuidado com as informações pessoais;

- Depois de ler seus e-mails, saia do site, antes de fechar a janela, para que outros não tenham acesso à sua caixa de e-mail.

- Preserve-se de pessoas mal-intencionadas. Não divulgue a desconhecidos senhas, nome completo, endereços, telefones ou fotos. Afinal, se você não distribui qualquer foto sua no mural da escola, no ônibus ou na praia, por que então divulgar na Internet?

- O respeito na comunicação é um fator importante na Internet e em qualquer outro espaço. Seja respeitoso e cortês com qualquer pessoa, mesmo que não a conheça.

- Ao enviar ou encaminhar e-mail, não utilize a linha CC (com cópia), pois as listas de destinatários aparecerão para todos a quem você enviar o e-mail. Para evitar isto, utilize a linha CCO (com cópia oculta).

- Antes de publicar algo na Internet (blog, Orkut), analise bem, pois depois de publicado é bem mais difícil o controle.

- Não grave senhas e login no computador da escola para não facilitar roubos. Afinal, esse é um espaço público.

- Nunca baixe programas sem autorização. Os programas instalados nos computadores devem ser úteis para uso coletivo e requerem análise de um professor responsável.

- Cuidado ao baixar arquivos, pois podem conter vírus. Também não acesse qualquer tipo de site. Busque provedores que ofereçam segurança, ética e responsabilidade.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009



HIPERTEXTO
e
INTERTEXTUALIDADE


Quero aqui compartilhar com vocês alguns contrapontos a respeito de hipertexto e intertextualidade

Intertextualidade: relação entre textos

A intertextualidade é algo que sempre me fascinou em minhas leituras. Essa capacidade que o cérebro tem de acessar áreas onde lembranças de outros textos, filmes, objetos materiais e imateriais estão guardados e, a partir daí , criar novos significados, reveste o leitor do poder de ser co-autor do texto lido no presente. É incrível também que este mesmo texto, lido em outro momento, se torna um novo texto porque já o leitor não é o mesmo. A intertextualidade, portanto, pode ser definida como o diálogo que se estabelece entre os textos. Referências, alusões, epígrafes, paráfrases, paródias ou pastiches são algumas das formas de intertextualidade, utilizadas pelos mais diversos escritores, facilmente detectadas na literatura.

Em alguns casos, a intertextualidade, inerente à linguagem, torna-se explícita ao se valerem do recurso da apropriação, colocando em xeque a própria noção de autoria. No texto abaixo, constrído apenas com recortes de outros, Augusto de Campos, apropria-se de variadas produções poéticas e musicais, construindo um de seus sonetos em estilo non-sense, apontando desde o título para a forma em que será vazado.

Soneterapia 2*
tamarindo de minha desventura
não me escutes nostálgico a cantar
me vi perdido numa selva escura
que o vento vai levando pelo ar

se tudo o mais renova isto é sem cura
não me é dado beijando te acordar
és a um tempo esplendor e sepultura
porque nenhuma delas sabe amar
somente o amor e em sua ausência o amor
guiado por um cego e uma criança
deixa cantar de novo o trovador
pois bem chegou minha hora de vingança
vem vem vem vem vem sentir o calor
que a brisa do Brasil beija e balança


Este é um exemplo de criação que faz repensar o próprio conceito de autoria, mas este é um papo para outro momento...

Pensar em intertextualidade, nos conduz, ao mesmo tempo, a pensar na capacidade de conectar novos pontos, que levam a outros pontos, bifurcados em novos caminhos, ou seja, o hipertexto.

Mas o que é isso? Segundo a wikipedia, hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual agregam-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda as informações que estendem ou complementam o texto principal.

Pedagogicamente, como utilizar a ferramenta do hipertexto para potencializar a aprendizagem do aluno?
Bem, qualquer um que já tenha navegado na Internet sabe o quanto é possível, de forma espontânea, que nos enveredemos pelos caminhos hipertextuais oferecidos inicialmente pela primeira página acessada.
Assim, atrevo-me a sugerir uma atividade em que a pesquisa e a produção textuais sejam impulsionadas, principalmente em aulas de literatura. Aguardem!!


quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O USO DE GAMES NA EDUCAÇÃO














Não é segredo para ninguém que brincar é muito bom... Não importa a fase da vida, conservar a criança que há em cada um de nós renova as energias, reforça sentimentos, dá nova perspectiva e alegria de viver. Na educação não é diferente. Cada vez mais, os educadores estão percebendo a importância de usar a ludicidade como aliada, e não como inimiga, no processo de ensino-aprendizagem.

Em relação aos jogos eletrônicos, estudos têm sido feitos no sentido de comprovar o potencial desses games para desenvolver no aluno determinados raciocínios. O preconceito ainda é grande em relação aos jogos na escola. A associação da palavra jogo a algo nocivo é muito forte e ainda levará um tempo para que eles ganhem o espaço que merecem no setor educativo. Porém, segundo especialistas, projetos de jogos elaborados com forte base científica podem ajudar a superar barreiras e a conquistar, de vez, as salas de aula no Brasil.

Superar o preconceito e a resistência é o desafio para quem quer utilizar efetivamente os games com objetivo pedagógico. O prof. Carlos Seabra, coordenador editorial do Núcleo de Educação da TV Cultura, em entrevista ao Universo EAD (SENAC-SP) alerta que “Um professor que usar contínua, consequente e estruturalmente os games na educação terá sérias resistências da administração da escola, dos pais de alunos, de seus pares e até dos próprios educandos”.

Segundo ele, “O potencial educacional de um jogo é revelado por sua proposta de uso. Por exemplo, um game de aviação com pousos e decolagens, navegação por mapas e até mesmo combates, ambientado na Segunda Guerra Mundial, poderá ser usado por diversas disciplinas, como História, Geografia e Matemática” , mas é preciso sabedoria e persistência.

É um processo lento que exige uma abordagem científica como a realização de experiências específicas, com acompanhamento dos processos cognitivos envolvidos, interação entre os alunos e com o professor e dos impactos na aprendizagem, envolvendo avaliação de psicólogos e outros profissionais. Somente assim, segundo ele, o uso de games na educação deixará o gueto e ganhará possibilidades de uso continuado e estrutural na educação.


Quer conhecer um pouco sobre a produção de games?
clique aqui.

terça-feira, 27 de outubro de 2009



E por falar em colaboração...

É interessante perceber como as interfaces disponíveis na Internet podem propiciar um trabalho colaborativo, contribuindo para desfazer o individualismo e egocentrismo próprios do ensino tradicional...

Com as facilidades de edição, publicação propiciadas pela web 2.0, blogs e wikis têm proliferado na Internet, enriquecendo a rede, trazendo leituras novas e novas idéias para o uso das TICs...
Aliás, blogs e wikis são caminhos excelentes para o exercício da autoria, tão necessário no ensino basico e até no superior.
Falando em facilidades... quem já ouviu falar do Toondoo? Palavrinha estranha, não? Trata-se de um editor de tirinhas e cartoons, muito legal para ser usado em qualquer disciplina. Se quiser conhecer melhor, visite
http://toondoo.com/ e conheça as ferramentas que tornarão possível o exercício da autoria entre seus alunos, de uma maneira divertida e dinâmica. Mais informações em português.
Bom Toondoo pra vocês!!
Por que mais um blog sobre uso das TICs na escola?

Bem, aqui pretendo expor o que eu for descobrindo a respeito desse assunto e compartilhar com outras pessoas, já que o compartilhamento gera aprendizado e colaboração. Assim, acompanhe-me nessa trajetória e, quem sabe, você também não acabará me ajudando nessas descobertas?
Deixe seus comentários, concordando, discordando, mostrando outra posição, porque é dessa forma que aprendemos.